quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Comer, Beber, Rezar - PARTE I - COMER

Tenho observado que o tempo médio de espera para pegar o trem nesse verão é de duas horas, durante a semana. O que é péssimo, pois é um intervalo de tempo que não permite fazer muita coisa - por exemplo, não dá pra pegar um ônibus ou um táxi e dar um pulo na praia. O jeito é se virar pelo Cosme Velho mesmo, o que é uma má notícia, porque falta opção de lazer no bairro. Mas, mesmo assim, fiz uma listinha de coisas que podem melhorar a sua espera. Vamos lá?

Onde comer - os restaurantes estão listados em espiral, do mais perto da estação para o mais longe - todos viáveis de se almoçar em 2 horas.

         LUNA CAFÉ: quase em frente à estação, do outro lado da rua. Uma casa amarelinha simpática, que serve uma comida nada simpática: quilo remexido e churrasco duvidoso. Já comi lá e detestei. Típico engana-turista.

         CHURRASCO DO PC: é a dica mais esquisita desse post - o restaurante fica num local medonho, atrás do terminal rodoviário. Fica uns 30 metros acima da estação, do outro lado da rua. Apesar da estranha localização, fontes seguras garantem que o churrasco é bom. Se for lá, nos conte aqui depois como foi.

         ASSIS: descendo a rua Cosme Velho, fica 200 metros abaixo da estação, em direção a Laranjeiras. Era uma doceria que virou bistrô pra atrair os turistas da região. Comida enfeitadinha. Cerveja cara. Tem pratos individuais na faixa de R$25,00, do tipo bife à cavalo ou medalhão à piamontesa. Gostosinho, mas nada demais.

         RESTAURANTE COSTA VERDE: essa dica é quente, porque o restaurante é escondido - quem passa na rua não vê. Fica dentro do clube português Casa do Minho - a menos de 50 metros do Assis, do mesmo lado da calçada. Basta descer a rua mais um pouco. Para chegar lá, é preciso subir um lance de escadas. Comida portuguesa, com certeza: bacalhaus, bolinhos e afins. Eu gosto muito. Aos sábados tem feijoada e aos domingos, cozido. Doces portugueses são di.vi.nos, a cerveja é de garrafa.



        MAMMA ROSA: restaurante italiano localizado no final da rua das Laranjeiras, quase no Cosme Velho. Você pode descer andando (uns 700 metros) ou de ônibus (qualquer linha que esteja descendo a rua Cosme Velho, mas atenção, vai descer 2 pontos depois). Típico restaurante de bairro, com preços na média e pratos generosos. Tem prato infantil e, durante a semana, cardápio executivo. Recomendo.
     

           KEYZEN EXPRESS: restaurante japonês, bonitinho e gostosinho. Vale à pena descer de ônibus (no mesmo ponto do Mamma Rosa) e mais ainda subir de volta (ponto de ônibus na porta, pode pegar qualquer um, descer 3 pontos depois).

5 comentários:

Anônimo disse...

No Cosme Velho tem tb ao Bar do Edivaldo. Tem PF e cerveja gelada - Pouco abaixo da Igreja.

Rio eu te amo disse...

Estava tentando me lembrar do nome do Boteco! vou incluir. Obrigada!

Marilaine Duarte disse...

Já comi no Churrasco do PC. A comida é ótima, mas a dica é: sente-se longe do rio Carioca. É sério! Em dias quentes o rio fica "cheiroso" e não rola comer na beira. É só sentar do outro lado que tudo se resolve!!! Ah! E o tempero da Dona Marly (do Bar do Edivaldo) também é muito bom, mas todos os dois são cardápios simples de comida caseira (quem quer sofisticação e modernidade não deverão passar nem perto)! Beijos

Rio eu te amo disse...

Valeu Marilaine! Isso sim é uma ótima dica :-) Estou doida pra experimentar o PF do bar do Edivaldo e também o rango no PC. Mas tem que estar na disposição, né? bjo!

Sergio Castiglione disse...

As opções de lazer, embora nada a ver com o tipo de turismo de verão que enche nosso bairro, deveriam incluir os programas culturais do Casarão e o Museu da Pediatria Brasileira, além do Museu de Arte Naif, quando reaberto. Nas opções de beber, vale lembrar da saudável água, o que além de mais afeito ao quesito sede, é isento de "inadequado merchan". E, para rezar, em qualquer língua e em qualquer cantinho, basta aprender a agradecer além de reclamar e pedir.
Aliás, o turista deve realmente rezar, junto a todos nós, quando se deslocar para as Igrejas, bares e Museus do bairro, devido à grande precariedade e perigo constante de nossas desrespeitadas sinalizações horizontais e exíguas calçadas. Talvez seja mesmo melhor, por enquanto, aguardar o embarque na Praça, junto às galinhas au-au, ao bondinho que ocupa aquele espaço reclamado por quem nunca o usou sequer para passar, e tendo o cuidado de não beber água sem antes observar a higiene das mãos de quem manuseia as garrafas e dos seus locais de depósito.